Texto Chave: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados”. Col 1:13, 14
Objetivos
Conhecer que não mais estamos sob o domínio de Satanás, mas nos braços de Cristo.
Sentir a agonia que Cristo sentiu quando Se separou do Pai.
Entender que Cristo derrotou a Satanás.
Objetivos
Conhecer que não mais estamos sob o domínio de Satanás, mas nos braços de Cristo.
Sentir a agonia que Cristo sentiu quando Se separou do Pai.
Entender que Cristo derrotou a Satanás.
Verdade Central: Através de Sua morte na cruz Jesus reconciliou consigo o homem.
Angústia: Caminhando para o Getsêmani
Baseado em Mc 14:33, 34 como você imagina que foi para Jesus aquelas horas no Getsêmani? Quem deveria passar por tudo isso?
“Começou a sentir-Se tomado de pavor e de angústia” (Mc 14:33; “Minha alma está profundamente triste até a morte” (Mc 14:34); “subjugado pela tristeza” (Mt 26:38); descrevem ansiedade, angústia, estado completo de horror que começou a ser sentido quando Cristo entrou no Jardim.
Você acha que foi por medo do que sabia que os homens fariam com Ele, ou por causa dos nossos pecados que começavam a lhe oprimir a alma?
Como você reagiria se precisasse entrar no Jardim e sofrer o seu próprio destino?
O cálice: Submissão Voluntária
Quando foi a última vez que você se permitiu conscientemente suportar grande sofrimento, em favor de Cristo ou de outra pessoa e sem proveito pessoal para si mesmo?
O cálice é usado na Bíblia para se referir às bênçãos recebidas do Senhor (Sl 16:5, 23:5) ou a salvação que Ele nos oferece (Sl 116:13). Mas com freqüência, se refere ao juízo de Deus contra o pecado e os pecadores (Sl 75:8). Esse cálice continha o vinho de Sua ira conta Seus inimigos, Sua ira judicial (Jr 25:15,16). Foi esse cálice que Jesus pediu ao Pai que passasse dEle (Mt 26:39; Mc 14:36)
O que poderia ser considerado um cálice de amargura na sua vida hoje? O quanto tem você lutado para não precisar bebê-lo?
Quando chegou o momento de maior luta e Jesus poderia escapar de toda dor e sofrimento com a ajuda de seus discípulos Ele disse: “Não beberei porventura o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18:10).
Trevas: Entregue ao inimigo
Alguma vez você já se sentiu sozinho ao lutar contra a tentação? Já se sentiu fraco demais para atravessar um período de tribulações? Já se sentiu desamparado por Deus e entregue às forças do mal?
Quando olhamos para Jesus no Getsêmani, e o acompanhamos nos acontecimentos que se seguiram até o Calvário, percebemos que Sua luta contra os poderes satânicos alcançou dimensões indescritíveis.
Abandonado por seus discípulos, negado por Pedro, traído por Judas, injustiçado pelo mesmo povo que curou e alimentou, rejeitado pelos sacerdotes e líderes religiosos e tendo esperanças unicamente em Deus Pai... e Deus o entregou para morrer a morte “por causa das nossas transgressões” (Rm 4:25). Ele estava sendo “entregue nas mãos dos pecadores” (Mt 26:45).
Essa era a hora “quando as trevas reinam” (Lc 22:53, NVI), quando “a luz de Deus estava retrocedendo de Sua vista, e Ele estava passando às mãos dos poderes das trevas” (E.G.W, Bible Echo and Signs of the Times, 1º. de Agosto de 1892) em que Ele iria experimentar total separação do amor do Pai.
Mas graças a Deus que nós não temos que pagar tal preço... “Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 8:37-39).
O Grito: Explorando o ministério
Como você entende o grito de Jesus: “Deus Meu, Deus Meu, porque Me desamparaste?”
“Foi necessário que a densa escuridão caísse sobre Ele por causa da retirada do amor e do favor do Pai; pois Ele estava Se colocando no lugar do pecador. ... O justo devia sofrer a condenação e a ira de Deus, não por vingança; pois o coração de Deus se condoía com profunda tristeza enquanto Seu Filho, o inocente, sofria a penalidade do pecado. Essa ruptura dos poderes divinos nunca mais acontecerá ao longo da eternidade” (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Comentary, v. 7, p. 924).
Mediante o sacrifício de Cristo a Divindade aceitou a responsabilidade pelos pecados do mundo e, mais ainda, sofreu as conseqüências desses pecados. A plena intensidade da morte eterna da raça caída, pela separação da Trindade com a exclusão do Filho. Um preço alto de mais que nunca mais acontecerá novamente!
Esta consumado: Da morte para vida
O que Jesus quis dizer ao exclamar “está consumado”? O que estava consumado?
Está consumado, está completado, está feito. Tudo o que era necessário fazer para salvar o homem está feito; agora posso morrer em paz!
O plano da salvação, mantido em segredo por muito tempo, agora estava completamente revelado ao Universo na morte obediente do Filho de Deus na cruz. Deus fornecera o sacrifício e, agora, Seu poder reconciliador estava disponível a cada ser humano que olhasse para a cruz como o meio exclusivo de salvação. Conseqüentemente, o sistema sacrifical do Antigo Testamento havia acabado (Mt 27:51; Mc 15:38).
Essa vitória foi revelada e selada por Sua ressurreição, quando as forças do mal se viram impossibilitadas de reter o Filho de Deus dentro do túmulo. Naquela gloriosa manhã de domingo, as palavras de Jesus se cumpriram: “Tenho autoridade para a entregar (minha vida) e também para reavê-la. Este mandato recebi de Meu Pai” (Jo10:18).
Conclusão
1 - A Trindade celestial Se reuniu e traçou um plano para nossa salvação. Descrevemos isso usando a palavra Expiação.
2 - Na cruz, Jesus experimentou a plenitude da separação eterna entre o pecador e Deus. O próprio Deus estava em Cristo pagando a penalidade do pecado, expiando os nossos pecados.
3 - “O homem não foi feito portador de pecados e jamais conhecerá o horror da maldição do pecado que o Salvador suportou. Nenhuma tristeza pode se comparar com a daquele sobre quem recaiu a ira de Deus com força irresistível. A natureza humana não pode suportar a medida limitada de provas e tentação. ...
4 - “O que é finito só pode suportar a medida finita, e então, a natureza humana sucumbe; mas a natureza de Cristo tinha uma capacidade maior de sofrimento; pois o humano existia na divina natureza, e criou uma capacidade de sofrimento a fim de suportar aquilo que resultasse dos pecados de um mundo perdido. ...
5 - “A agonia que Cristo suportou amplia, aprofunda e dá uma concepção mais extensa do caráter do pecado e da retribuição que Deus trará sobre os que continuam em pecado. O salário do pecado e a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna por meio de Jesus Cristo para o pecador arrependido e crente” (Comentário de Ellen G. White, SDA Bible Comentary, v.5, p. 1.103).
Fonte: http://www.usb.org.br
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