segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Privilégios e Deveres

Dentre tantos privilégios que um cristão pode ter, o maior deles é poder escolher não olhar para sua vida e seus problemas. Repousar sim seus pensamentos na misericórdia e bondade de um Deus que vive, fez promessas e cumpre na vida daquele que assim crer. O arrependimento das transgressões passadas contra a Lei de Deus leva-nos a uma vida diferenciada dos demais. As expectativas são diferenciadas por nosso modo de viver, lança-se o olhar para o futuro, no que Deus pode fazer em nossa vida e cremos por intermédio da fé no amor de Cristo, que aceita
nosso pedido e perdoa todos os pecados.

Vivemos dias difíceis em nossa cidade e olhando mais atento, dentro de nossa casa. As trevas e o desânimo parecem que não ter mais fim e que em muitos momentos serão vencedoras. Precisamos eu e você conservar nossos olhares fitos no Deus eterno, continuar trabalhando, confiar Nele e “descansar nos braços do Pai”, como diz a letra de um belo Hino.
Podemos voltar a ter momentos de alegria e paz da mesma forma que tínhamos no passado, agarrando firmemente nas mãos de Cristo confiando que Ele irá dirigir a nossa vida, seja nos dias de trevas ou de luz. Nos momentos difíceis lancemos sobre Jesus o nosso pesado coração, não confiemos em nossos próprios méritos ou capacidade de resolver o mais simples problema da nossa vida, mas no precioso Sangue do nosso Senhor Jesus que é capaz de dar uma nova vida a todo aquele que nEle crer.

“Que os olhos da fé vejam Jesus diante do trono do Pai, apresentando Suas mãos feridas, enquanto intercede por vós. Crede que vos virá força, por intermédio de vosso precioso Salvador”... Se permitíssemos que nossa mente se demorasse mais sobre Cristo e o mundo celestial, acharíamos um poderoso estímulo e amparo em guerrear as batalhas do Senhor. O orgulho e o amor ao mundo perderão seu poder ao contemplarmos as glórias daquela terra melhor, que tão logo será nosso lar. Diante da amabilidade de Cristo, todas as atrações terrenas parecerão de pouco valor. Que ninguém pense que sem fervoroso esforço de sua parte poderá obter a certeza do amor de Deus. Quando por tão longo tempo se permitiu à mente repousar somente em coisas terrenas, é difícil mudar os hábitos do pensamento. Aquilo que os olhos vêem e os ouvidos escutam, demasiadas vezes atrai a atenção e absorve o interesse. Mas se quisermos entrar na cidade de Deus e olhar para Jesus e Sua glória, precisamos acostumar-nos, aqui, a contemplá-Lo com os olhos da fé. As palavras e o caráter de Cristo devem ser, freqüentemente, o assunto de nossos pensamentos e de nossa conversação; e, cada dia, algum tempo deve ser consagrado especialmente a devota meditação nestes temas sagrados”. Livro Santificação- Pg 89-95.

A cada dia que passa mais perto estamos da volta de Jesus. A cada dia que passa mais precisamos nos apegar a Cristo, pois os obstáculos cada vez serão maiores e difíceis de serem vencidos. Que não desonremos nosso Senhor, entreguemos nossa vida a Cristo, clamemos por Ele para que a nossa santificação diária aconteça. Lembremo-nos sempre que Enquanto os filhos de Deus estiverem pisando voluntariamente um de seus mandamentos, a voz do Espírito Santo se Silencia e acontece a separação nossa de Deus, por nossa livre escolha. Deus apenas honra aquele que o honra.

Usemos estes dias difíceis para tirarmos lições para nossa vida, crescermos no conhecimento do nosso Deus, achegarmos mais perto Dele e exercermos o Cristianismo ao nosso próximo, através de nosso testemunho diário do Deus a quem servimos.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Lição 11 - Benefícios da Expiação (Comentário)

Pr. João Antonio AlvesProfessor de Teologia do IAENE

Verso para Memorizar: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7:25).

Pensamento-chave: Examinar a obra sacerdotal de Cristo no santuário celestial a fim de mostrar que é parte de Sua obra de salvação em nosso favor.

A compreensão dos ofícios de Cristo é essencial para compreensão da amplitude da obra que Ele realiza em favor dos arrependidos pecadores que por Ele se chegam a Deus. De acordo com a carta aos Hebreus, “todo sumo sacerdote... é constituído nas coisas concernentes a Deus, a favor dos homens, para oferecer tanto dons como sacrifícios pelos pecados” (Hb 5:1). Naturalmente, podemos perceber neste verso uma referência à obra sacrifical de Cristo. Na cruz, Jesus foi, ao mesmo tempo, sacerdote e vítima (ou oferta). Ele ofereceu a Si mesmo como sacrifício todo-suficiente pelo pecado do mundo. Era próprio do sacerdote apresentar sacrifícios pelo pecado. Em contraste notável com a obra dos sacerdotes levíticos, Hebreus destaca a superioridade do sacerdócio de Cristo. Enquanto aqueles ofereciam sacrifícios em base contínua, Jesus Se ofereceu uma única vez, um sacrifício perfeito, que não necessita ser repetido. Mas, de maneira semelhante à dos sacerdotes do passado, que se apresentavam diante de Deus, no santuário, levando o sangue da vítima, Jesus também Se apresentou diante do Pai, levando Seu próprio sangue. É com base neste sangue, que jorrou no Calvário, que Jesus realiza Sua obra intercessória no santuário celestial.
Não há conflito entre o Calvário e o santuário. Ao contrário, um é a continuação do outro. Sem o Calvário, Jesus, o sumo sacerdote, compareceria diante do Pai sem ter o que oferecer. Mas, em virtude do Calvário, Ele apresenta o dom de Si mesmo em favor dos pecadores. Ele é “ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu” (Hb 8:2). Ele é o verdadeiro sacerdote, o sacerdote de fato, servindo no verdadeiro santuário: o celestial.
A importância do santuário é destacada nas seguintes palavras de Ellen White: “O santuário no Céu é o próprio centro da obra de Cristo em favor dos homens. Diz respeito a todos os que vivem sobre a Terra. Patenteia-nos o plano da redenção, transportando-nos mesmo até ao final do tempo, e revelando o desfecho triunfante da controvérsia entre a justiça e o pecado. É da máxima importância que todos investiguem acuradamente estes assuntos...” (O Grande Conflito, 488).
É exatamente esta a proposta da Lição desta semana: refletir na relação entre a obra sacerdotal de Jesus e o sacrifício do Calvário.

Ressurreição e Ascensão
É comum em teologia ouvir referência ao “evento Cristo”. Às vezes, algumas pessoas não entendem o significado dessa expressão. O que se pretende dizer é que a vida e a obra de Cristo não podem ser reduzidas a algum momento específico, como se esse tivesse precedência (ou preeminência) sobre os demais. Não! Todos são fundamentais para que a missão de Cristo seja coroada de êxito. Os verbos estão no presente, e não é sem razão. O que se pretende destacar é que a obra de Jesus continua no presente. A obra da salvação não é um fato isolado ocorrido no passado distante, quase 2000 anos atrás. Na perspectiva de Cristo como um “evento”, todos os atos de Sua vida, todos as batalhas que Ele travou, cada vitória por Ele conquistada, constituem momentos decisivos e fazem parte da contínua missão salvadora de Cristo em favor da humanidade. É nesta perspectiva que se encaixa o tema da ressurreição e ascensão de Jesus.
Por esta razão, o apóstolo Paulo arrazoa com os crentes de Corinto que “se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1Co 15:17). Perceba o vínculo apresentado pelo apóstolo entre a “ressurreição” de Cristo e a “permanência nos pecados”. Em outras palavras, sem a ressurreição de Cristo não há perdão. É indispensável para a salvação. A obra sacrifical no Calvário deveria ser sucedida pela ressurreição. Como expressou Berkhof, “a ressurreição entra como elemento constitutivo da própria essência da obra de redenção e, portanto, do Evangelho. É uma das grandes pedras do alicerce da igreja de Deus. Se, afinal, a obra expiatória de Cristo devia ser eficaz, tinha que terminar, não na morte, mas na vida” (Teologia Sistemática, p. 350).
Por outro lado, segundo as Escrituras, Jesus não apenas Se levantou de entre os mortos. Ele também ascendeu ao Céu, onde Se tornou o mediador entre Deus e os homens. Para se obter uma visão mais plena de Jesus é necessário incluir o tema da ascensão e suas conseqüências. Não é demais insistir em que todos os aspectos da obra de Cristo são interdependentes. Assim, temos a encarnação, Seu ministério terreno, Sua paixão, morte na cruz, ressurreição e, agora, ascensão. É uma seqüência. As peças se encaixam e vão formando um quadro mais completo.
A ascensão de Jesus é descrita com um pouco mais de detalhes em Atos 1:2-11; com mais brevidade em Lucas 24:51 e Marcos 16:19; e há alusões em outras passagens do Novo Testamento. A ascensão de Jesus foi Sua exaltação após o cumprimento de Sua obra sobre a Terra (Fp 2:9). Foi a confirmação de Sua vitória (Ef 4:8) e Sua glorificação junto ao Pai (Jo 17:3).
A ressurreição e ascensão de Jesus não devem ser vistas apenas desde o ponto de visto teológico. Ambas têm implicações práticas para os cristãos. Significam que o Salvador está vivo. Não adoramos um Deus morto, mas um Deus que vive para sempre para interceder pelos pecadores (Hb 7:25). Se temos alguma dificuldade em nossa experiência cristã, Jesus está vivo. E esta Sua vida, exaltada, à destra do Pai, transmite esperança e confiança para Seus seguidores neste mundo. Esperança de um futuro como se queira imaginar e confiança de que Ele realizará muito mais do que conseguirmos sonhar.

Intercessão de Cristo e expiação
A morte de Cristo na cruz pode ser propriamente descrita como uma “expiação completa”. Nada lhe falta. Sua morte satisfaz plenamente as demandas da justiça divina. (F. Holbrook, O Sacerdócio Expiatório de Jesus Cristo, p. 57). Aceitando-se esta afirmação, a pergunta natural é: qual é a necessidade da intercessão de Jesus, ou de um ministério sacerdotal, se a morte de Cristo foi uma expiação completa? Não seria uma contradição?
Na verdade, não! Não se nega, nem se contradiz: a cruz é a base. Mas todas as fases estão interligadas indissoluvelmente. Uma não pode ser desconectada da outra, pois corre-se o perigo de anular os benefícios oriundos de todas elas. Cada qual tem sua importância isolada, mas é no conjunto que elas se complementam e proporcionam ao homem todos os benefícios possíveis.
A morte de Cristo foi o ato de Deus para reconciliar consigo o mundo. O homem não teve parte nesta obra. Entretanto, esta morte não salva automaticamente o pecador. Somente aquele que se apropria, pela fé, dos méritos desse sacrifício, recebe os benefícios dessa morte sacrifical. Seguindo a tipologia do santuário terrestre, depois que a vítima era sacrificada, o sacerdote tomava o sangue e deste, uma parte era colocada nas pontas do altar de holocausto; o restante era derramado na base do mesmo altar. Esse rito de manipulação do sangue tinha um propósito bem definido por Deus: “O sacerdote, por essa pessoa, fará expiação do seu pecado que cometeu, e lhe será perdoado” (Lv 4:35).
A lição é clara: a obra do sacerdote é inseparável do sacrifício. Não existe sacrifício sem a mediação sacerdotal. Não existe mediação sacerdotal sem sacrifício. Há uma relação de interdependência entre ambas as atividades que não pode ser ignorada. O mesmo se pode dizer da obra de Cristo na cruz e Seu ministério sumo sacerdotal. É importante relembrar, entretanto, como afirmou Holbrook (p. 58), que “a mediação que Cristo faz de Seus méritos não é uma repetição da obra que consumou na cruz, mas uma aplicação de seus benefícios, um requisito absolutamente necessário para que o pecador arrependido seja reconciliado com Deus.” Este argumento é corroborado por Leon Morris, ao sustentar que “esta reconciliação não tem efeito na vida de nenhum pecador até que ele a receba, até que ele mesmo se reconcilie com Deus. O fato de Cristo ter efetuado a reconciliação significa que o caminho foi inteiramente aberto. ‘Quem quiser, venha.’ Mas, se alguém deseja estar ali, é preciso que vá. Cristo abriu o caminho. Que entrem” (The Atonement – Its Meaning and Significance, p. 145. Citado por Holbrook, 62).

Intercessão de Cristo no Santuário Celestial
“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os Céus, conservemos firmes a nossa confissão” (Hb 4:14).
“Onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-Se tornado sumo sacerdote para sempre” (Hb 6:20).
“Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos,... para comparecer, agora, por nós, diante de Deus” (Hb 9:24).
“Este, no entanto, porque continua para sempre, tem o Seu sacerdócio imutável. Por isso também pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:24, 25).
As afirmações são poderosas. Temos um “grande sumo sacerdote”, “sumo sacerdote para sempre”, de um verdadeiro santuário, onde comparece, “agora, por nós, diante de Deus”, “vivendo sempre para interceder” por todos os que dEle se aproximam em total confiança e fé. Jesus é nosso advogado. Temos um representante. Alguém que conhece nossas fragilidades e nos representa na corte celestial. O crente nada tem a temer, pois seu defensor celestial é competente para a Sua obra. Estamos mais que bem servidos.
Enquanto o sacrifício de Jesus pelo pecado foi “de uma vez por todas”, “uma vez para sempre” (Hb 7:27; 9:28; 10:11-14), Seu ministério no santuário celestial torna disponível a todos os benefícios de Seu sacrifício expiatório. As Escrituras, assim, destacam que o ministério de Cristo no Céu é tão essencial para a salvação dos pecadores como Sua morte sobre a cruz.
Ellen White assim se refere à relação entre a morte de Jesus e Sua obra intercessória: “A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir. Pela fé devemos penetrar até o interior do véu, onde nosso Precursor entrou por nós.” (O Grande Conflito, p. 489).
Quando o israelita do passado necessitava de perdão para os seus pecados, a instrução era comparecer ao santuário. Este era um comparecimento literal. Aqueles que, por algum motivo, eram impedidos de comparecer imediatamente, eram cobertos pelos sacrifícios diários, da manhã e da tarde. De toda maneira, a solução para o problema causado pelo pecado estava no santuário. Não havia outro lugar para ir. Na dispensação cristã também não há outro lugar a que se dirigir. Devemos comparecer ao santuário. Apenas não mais é um comparecimento literal em um santuário literal na Terra. O comparecimento é espiritual, pela fé. O santuário é celestial. Mas a realidade é a mesma como no passado. Os pecadores são aceitos em virtude do sacrifício oferecido e a mediação do sacerdote, neste caso, o sacrifício da cruz e o sumo sacerdote Jesus.
Este é um quadro sumamente importante para o cristão. Traz conforto, tranqüilidade, paz, certeza de que somos perdoados e aceitos por Deus. Não em virtude de meus atos, por melhores que sejam, mas pela fé na contínua obra de salvação iniciada por Cristo em Sua encarnação, Sua vida sem pecado, no sacrifício do Calvário, continuada em Sua ressurreição, ascensão, entronização e ministério sacerdotal. Que segurança para o crente!
Se sua vida não é hoje como você gostaria que fosse, não precisa se desesperar. Jesus está a sua disposição, agora mesmo, para interceder por você, para lhe dar o perdão pelos seus pecados (justificação), para lhe conceder o poder para vencer o pecado (santificação) e dar-lhe a garantia da vitória final (glorificação). Todas as coisas são possíveis. Mas somente são possíveis em Cristo. Sem Ele, nada podemos fazer. Com Ele, todas as coisas são possíveis.

A intercessão de Cristo e a Obra do Espírito Santo
“Convém-vos que Eu vá, porque se Eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, Eu for, Eu vo-lo enviarei” (Jo 16:7). A equação é simples: Jesus vai; o Espírito Santo vem. Sem a ida dEle não há a vinda do outro. Há uma espécie de distribuição de funções na Trindade, em que os papéis são desempenhados no momento oportuno da história da salvação, para produzir o maior benefício possível para a humanidade. Nada é feito de maneira egoísta, mas sim desprendida, objetivando trazer ao homem todos os recursos da graça divina e, assim, alcançar os pecadores com a certeza da salvação em Jesus.
Cristo e o Espírito Santo trabalham em harmonia. Enquanto o primeiro realiza Sua obra intercessória no santuário celestial, o segundo Se empenha em convencer “o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16:8). Mas o que é pecado? De acordo com o verso 9, pecado é não crer em Jesus. Assim, segundo a definição joanina, o Espírito Santo atua para que tudo o que está envolvido na missão divina de salvar o homem alcance o maior êxito possível. Sem a atuação do Espírito, o homem não seria convencido de seu pecado e, conseqüentemente, não sentiria a necessidade do Salvador Jesus, e não se voltaria para Ele em busca de perdão, não O buscaria em Seu santuário enquanto realiza Sua obra intercessória. O resultado final de todo este raciocínio é, tragicamente, a anulação do sacrifício vicário de Jesus. Como já enfatizado anteriormente, todas as etapas estão intrinsecamente ligadas. Uma conduz à outra. Sem a seguinte, a anterior fica comprometida. Daí a importância de atentar para a obra realizada pelo Espírito.
Tendo em mente o exposto, pode-se perguntar quem se beneficia com algumas idéias que pululam por aí, que rebaixam o Espírito Santo de Seu lugar na economia divina, tornando-O alguma coisa, ou força, ou energia, ou seja lá o que o indivíduo resolver. Certamente, não beneficia ao pecador, que depende da operação do Espírito Santo para ser convencido de seu pecado e assim voltar-se em fé para o Salvador, seu intercessor no santuário celestial.

Conclusão
Jesus ressuscitou, ascendeu ao Céu, foi entronizado à destra do Pai, exerce Seu ministério sumo-sacerdotal no santuário celestial em favor da humanidade, de onde disponibiliza os méritos de Seu sacrifício expiatório em favor de todos aqueles que se aproximam do Pai pela fé. É por isto que Ele envia o Espírito Santo, convence o mundo do pecado, leva os homens a aceitar Jesus como Salvador, conduz Seus seguidores a toda a verdade, etc.
Todo o Céu está a sua disposição, para que você seja vitorioso. Não despreze os recursos celestiais. Somente com eles você pode obter a vitória. Você pode. Basta querer e aceitar que Deus realize em sua vida os melhores planos que Ele mesmo elaborou para você. Está em suas mãos. Faça a escolha certa!

Lição 10 - Expiação na Cruz


Texto Chave: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados”. Col 1:13, 14
Objetivos
Conhecer que não mais estamos sob o domínio de Satanás, mas nos braços de Cristo.
Sentir a agonia que Cristo sentiu quando Se separou do Pai.
Entender que Cristo derrotou a Satanás.

Verdade Central: Através de Sua morte na cruz Jesus reconciliou consigo o homem.

Angústia: Caminhando para o Getsêmani
Baseado em Mc 14:33, 34 como você imagina que foi para Jesus aquelas horas no Getsêmani? Quem deveria passar por tudo isso?
“Começou a sentir-Se tomado de pavor e de angústia” (Mc 14:33; “Minha alma está profundamente triste até a morte” (Mc 14:34); “subjugado pela tristeza” (Mt 26:38); descrevem ansiedade, angústia, estado completo de horror que começou a ser sentido quando Cristo entrou no Jardim.
Você acha que foi por medo do que sabia que os homens fariam com Ele, ou por causa dos nossos pecados que começavam a lhe oprimir a alma?
Como você reagiria se precisasse entrar no Jardim e sofrer o seu próprio destino?

O cálice: Submissão Voluntária
Quando foi a última vez que você se permitiu conscientemente suportar grande sofrimento, em favor de Cristo ou de outra pessoa e sem proveito pessoal para si mesmo?
O cálice é usado na Bíblia para se referir às bênçãos recebidas do Senhor (Sl 16:5, 23:5) ou a salvação que Ele nos oferece (Sl 116:13). Mas com freqüência, se refere ao juízo de Deus contra o pecado e os pecadores (Sl 75:8). Esse cálice continha o vinho de Sua ira conta Seus inimigos, Sua ira judicial (Jr 25:15,16). Foi esse cálice que Jesus pediu ao Pai que passasse dEle (Mt 26:39; Mc 14:36)
O que poderia ser considerado um cálice de amargura na sua vida hoje? O quanto tem você lutado para não precisar bebê-lo?
Quando chegou o momento de maior luta e Jesus poderia escapar de toda dor e sofrimento com a ajuda de seus discípulos Ele disse: “Não beberei porventura o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18:10).

Trevas: Entregue ao inimigo
Alguma vez você já se sentiu sozinho ao lutar contra a tentação? Já se sentiu fraco demais para atravessar um período de tribulações? Já se sentiu desamparado por Deus e entregue às forças do mal?
Quando olhamos para Jesus no Getsêmani, e o acompanhamos nos acontecimentos que se seguiram até o Calvário, percebemos que Sua luta contra os poderes satânicos alcançou dimensões indescritíveis.
Abandonado por seus discípulos, negado por Pedro, traído por Judas, injustiçado pelo mesmo povo que curou e alimentou, rejeitado pelos sacerdotes e líderes religiosos e tendo esperanças unicamente em Deus Pai... e Deus o entregou para morrer a morte “por causa das nossas transgressões” (Rm 4:25). Ele estava sendo “entregue nas mãos dos pecadores” (Mt 26:45).
Essa era a hora “quando as trevas reinam” (Lc 22:53, NVI), quando “a luz de Deus estava retrocedendo de Sua vista, e Ele estava passando às mãos dos poderes das trevas” (E.G.W, Bible Echo and Signs of the Times, 1º. de Agosto de 1892) em que Ele iria experimentar total separação do amor do Pai.
Mas graças a Deus que nós não temos que pagar tal preço... “Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 8:37-39).

O Grito: Explorando o ministério
Como você entende o grito de Jesus: “Deus Meu, Deus Meu, porque Me desamparaste?”
“Foi necessário que a densa escuridão caísse sobre Ele por causa da retirada do amor e do favor do Pai; pois Ele estava Se colocando no lugar do pecador. ... O justo devia sofrer a condenação e a ira de Deus, não por vingança; pois o coração de Deus se condoía com profunda tristeza enquanto Seu Filho, o inocente, sofria a penalidade do pecado. Essa ruptura dos poderes divinos nunca mais acontecerá ao longo da eternidade” (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Comentary, v. 7, p. 924).
Mediante o sacrifício de Cristo a Divindade aceitou a responsabilidade pelos pecados do mundo e, mais ainda, sofreu as conseqüências desses pecados. A plena intensidade da morte eterna da raça caída, pela separação da Trindade com a exclusão do Filho. Um preço alto de mais que nunca mais acontecerá novamente!

Esta consumado: Da morte para vida
O que Jesus quis dizer ao exclamar “está consumado”? O que estava consumado?
Está consumado, está completado, está feito. Tudo o que era necessário fazer para salvar o homem está feito; agora posso morrer em paz!
O plano da salvação, mantido em segredo por muito tempo, agora estava completamente revelado ao Universo na morte obediente do Filho de Deus na cruz. Deus fornecera o sacrifício e, agora, Seu poder reconciliador estava disponível a cada ser humano que olhasse para a cruz como o meio exclusivo de salvação. Conseqüentemente, o sistema sacrifical do Antigo Testamento havia acabado (Mt 27:51; Mc 15:38).
Essa vitória foi revelada e selada por Sua ressurreição, quando as forças do mal se viram impossibilitadas de reter o Filho de Deus dentro do túmulo. Naquela gloriosa manhã de domingo, as palavras de Jesus se cumpriram: “Tenho autoridade para a entregar (minha vida) e também para reavê-la. Este mandato recebi de Meu Pai” (Jo10:18).

Conclusão
1 - A Trindade celestial Se reuniu e traçou um plano para nossa salvação. Descrevemos isso usando a palavra Expiação.
2 - Na cruz, Jesus experimentou a plenitude da separação eterna entre o pecador e Deus. O próprio Deus estava em Cristo pagando a penalidade do pecado, expiando os nossos pecados.
3 - “O homem não foi feito portador de pecados e jamais conhecerá o horror da maldição do pecado que o Salvador suportou. Nenhuma tristeza pode se comparar com a daquele sobre quem recaiu a ira de Deus com força irresistível. A natureza humana não pode suportar a medida limitada de provas e tentação. ...
4 - “O que é finito só pode suportar a medida finita, e então, a natureza humana sucumbe; mas a natureza de Cristo tinha uma capacidade maior de sofrimento; pois o humano existia na divina natureza, e criou uma capacidade de sofrimento a fim de suportar aquilo que resultasse dos pecados de um mundo perdido. ...
5 - “A agonia que Cristo suportou amplia, aprofunda e dá uma concepção mais extensa do caráter do pecado e da retribuição que Deus trará sobre os que continuam em pecado. O salário do pecado e a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna por meio de Jesus Cristo para o pecador arrependido e crente” (Comentário de Ellen G. White, SDA Bible Comentary, v.5, p. 1.103).

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Prontidão e Zelo !


Entro na Internet já pela manhã e leio esta reportagem abaixo, não tem como deixar tirar uma lição para minha vida, acompanhe abaixo parte desta reportagem:


Quarta, 3 de dezembro de 2008, 21h13 Atualizada às 22h18 Sem espaço, SC suspende recebimento de doaçõesO governo de Santa Catarina informou que as arrecadações de alimentos e roupas foram suspensas momentaneamente porque as doações recebidas superaram a capacidade de armazenamento disponível. Para facilitar ... "Neste momento as centrais estão cheias e não há espaço físico para receber mais suprimentos... Para o secretário da Justiça e Cidadania, Justiniano Pedroso, a solidariedade dos brasileiros superou todas as expectativas... "Santa Catarina agradece as milhões de demonstrações de apoio de cidadãos brasileiros e empresas que se mobilizam para ajudar a reconstruir a vida das vítimas do desastre. As demonstrações de solidariedade fortalecem o trabalho de todas as equipes envolvidas e somam-se aos esforços dos governos para garantir o retorno da normalidade", afirmou. Fonte: Redação Terra.

A prontidão e o zelo que o povo de todo Brasil e o Mundo tiveram em enviar mantimentos, me impressionou pois vivemos um momento neste mundo que o próximo não tem muito valor, todos correm para ganhar o pão de cada dia e o relacionamento de amor e amizade quase já não existe mais. Estamos passando por momentos difíceis na história de Santa Catarina, momentos nunca antes vivido em tão grandes proporções de desgraça e tristeza. Emociono-me e me alegro em saber e ver que muitos ainda conservam o amor dentro de seus corações e tiram tempo para repartir.

Lembrei do texto de êxodo 36:5-7 - 5 "E falaram a Moisés, dizendo: O povo traz muito mais do que basta para o serviço da obra que o SENHOR ordenou se fizesse. 6 Então mandou Moisés que proclamassem por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher, faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais, 7 Porque tinham material bastante para toda a obra que havia de fazer-se, e ainda sobejava".

Tenho que ressaltar que no texto acima, Moisés foi fiel com Deus e com o povo em desistir de receber doações pois o que tinham por momento já era suficiente para o propósito que tinham pela frente. Assim acontece com o povo Catarinense, "suspendam momentaneamente as doações... Neste momento as centrais estão cheias e não há espaço físico para receber mais suprimentos" são as palavras do Secretário da justiça e e Cidadania, Justiniano Pedroso. Ato digno de ser imitado. Quando temos a representação do amor de Deus, nossos atos se assemelham a sua bondade, somos compelidos a auxiliar nosso próximo e em todos nossos atos, acontece algo extraordinário, o amor de Deus é refletido em nossa vida. Ganancia e indiferença não fazem mais parte do nosso cotidiano.

Reconciliação - Muitos se perdoaram, abraçaram, se ajudaram, esqueceram as diferenças e até abrigaram em suas casas não atingidas, pessoas que jamais disseram um bom dia. Tudo se tornou diferente, se animaram e disseram: Vamos ajudar para que todos possam ter um novo recomeço.É tempo de analisarmos nossa vida, como temos procedido diante das barreiras impostas por Satanás que leva o ser humano a matar, roubar, assassinar, mentir, cobiçar, esquecer a família e chegar ao ponto de abandoná-los, muitos não dizem mais, boa tarde, boa noite, como você esta hoje? e assim vai ... O amor de Deus ainda esta disponível para cada um que assim o quiser. O amor de Deus esta reapresentado, provado e visível em cada ato das pessoas envolvidas neste momento de calamidade.
Que amor é este? de onde surge pois quase, quase todos já estão sem amor? São resquícios de um amor colocado por Deus no coração de cada ser humano, desde a criação.
Hoje este povo novamente volta a aprender a colocar em prática o amor verdadeiro de Deus, sem interesse, o amor incondicional. Ama seu próximo nos momentos difíceis, que pena que precisa acontecer algo tão drástico para voltarmos a ser como Deus nos criou.

O Verbo descrito em João 1, Jesus, demonstrando mais uma vez que por enquanto Ele, o amor, ainda esta habitando no meio de nós.
Falta muito pouco para toda essa tristeza acabar, Apocalipse 21:3-4 - 3 “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. 4 E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”.

Jesus esta muito perto de Voltar, estejamos preparados para esse lindo encontro, que mente alguma pode imaginar como será. Deus limpara dos nossos olhos toda lágrima para sempre e Deus estará conosco e Ele será o nosso Deus.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sabedoria

Provérbios 2:6 –“Porque o SENHOR dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento”.
Todos podem ser sábios. Nada mais importante para os dias difíceis em que vivemos e que teremos pela frente do que ser sábio, a sabedoria é o conhecimento com capacidade para fazer algo.
Muitos tem conhecimento em abundancia e mesmo assim possuem pouca sabedoria. Quando falo ou penso em sabedoria, logo me vem à mente um personagem Bíblico, e você, qual personagem vem em sua mente? O personagem que sempre me vem à mente é Salomão, que ao ser escolhido para ser rei do povo de Israel, pediu algo muito importante para Deus. Esse pedido esta relatado na Bíblia, em II Crônicas 1:10 – “Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante este povo; pois quem poderia julgar a este tão grande povo?”.
Nesse pedido feito a Deus, aparece algo que serve como exemplo e lição para nós hoje, Deus sempre vai conceder aquilo que esta de acordo com a sua vontade e que é o melhor para nós. Observe que o pedido de Salomão era algo muito útil que ele iria usar para guiar o povo escolhido por Deus. Seu pedido nada tinha haver com o seu próprio eu.
Deus da à resposta ao pedido de Salomão, esta relatado na Santa Bíblia Sagrada no livro de I Reis 3:10-13 – “E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, de que Salomão pedisse isso. E disse-lhe Deus: Porquanto pediste isso, e não pediste para ti muitos dias, nem pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos; mas pediste para ti entendimento, para discernires o que é justo; Eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti igual não houve, e depois de ti igual não se levantará. E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; de modo que não haverá um igual entre os reis, por todos os teus dias”. De onde vem a sabedoria deste mundo? Qual é o princípio da Sabedoria que tantos correm atrás e poucos conseguem? Olha só o que o Pai de Salomão, Davi, escreveu em Salmo 111:10 “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento tem todos os que cumprem os seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre”. E Salmo 119:99 – “Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação”. A Sabedoria tem tanto valor que o próprio Salomão escreveu no livro de Provérbios no capítulo 3:15 – “Mais preciosa é do que os rubis, e tudo o que mais possas desejar não se pode comparar a ela”. Gostaria de deixar com você a receita para obter a sabedoria, a própria Bíblia ira responder através do livro de Tiago 1:5 – “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada”.
Pedir a Deus é a forma de obtermos a sabedoria. Ela faz algo muito lindo em cada filho de Deus, faz o homem brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto muda, conforme o próprio Salomão diz em seu livro de Eclesiastes 8:1 – “QUEM é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto se muda”. A Bíblia fala de dois tipos de sabedoria, a sabedoria do mundo e a sabedoria que provem de Deus, vejamos então: - Sabedoria do Mundo – Esta relatado no livro de Corintios 3:19 “Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.” - Sabedoria que provém de Deus – esta registrado no livro de Tiago 3:17 “Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia”. Sabe, tem muita coisa nessa vida que me traz preocupação, mas o que mais me preocupa é que muitos estão fazendo a escolha errada ficando com a sabedoria dos homens e esquecendo a sabedoria que vem de Deus. E quando acontece isso a maneira de se portar diante das situações são alteradas, passam a ser críticos e até chegam ao ponto de se afastar de Deus, deixando de ir em sua casa por que vêem algo de errado e se decepcionam.
Falta sabedoria vinda do céu para entender que o joio cresce junto com o trigo e infelizmente, pouco a pouco não sentem mais a necessidade da presença do Deus em sua vida. Muitos têm sido enganadores de si mesmos, rejeitando o princípio da sabedoria, vão à igreja, participam dos cultos e nada disso é real em suas vidas. Não nos esqueçamos que o princípio da sabedoria é o temor do Senhor. Busquemos todas as manhãs ao se levantar, conversemos com Deus e Ele nos concederá a verdadeira Sabedoria para o restante do dia.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

100 %



Muitas vezes já me peguei pensando de como será o céu e o que me espera quando Jesus voltar nas nuvens com poder e grande glória. Tento imaginar tudo que gosto e espero encontrar no céu, que me faça entender esse grande e infinito amor que Deus sente por cada um de nós. A minha filha menor de oito anos sempre que conversamos sobre este assunto ela me diz que no céu ela quer brincar com a girafa já a outra de doze anos diz que quer brincar com os tigres, que são lindos... E assim viajamos em nossa imaginação.
Fui ao Bíblia Sagrada, pois sempre que preciso de respostas recorro a Ela. O meu Deus que criou a sabedoria me informa de tudo que preciso saber. Leio pausadamente o texto de João 14:1-3 que me diz -1 "NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. 3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também".
Fico maravilhado por que tenho um Deus que não me deixa as escuras da vida, com dúvidas ou sofrendo por ansiedade. É simplesmente maravilhoso, por que Jesus me oferece algo muito mais lindo do que nós pensamos ou tentamos imaginar.
E começo a conversar com meu Deus: Senhor... Quero saber mais sobre este céu e esta nova terra! ... E assim a nossa conversa se prolonga. Deus sabia que um dia eu nasceria e teria essa curiosidade, e como Deus é interessadíssimo em mim, me responde através do Profeta João.
Então começo a ler e meditar na carta que Deus me escreveu, a Santa bíblia Sagrada, usando o Profeta João, que foi inspirado pelo Espírito Santo a escrever.
Apocalipse 21:9-27, diz: 9 veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. 10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. 11 E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. 12 E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. 13 Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. 14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 15 E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. 16 E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. 17 E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. 18 E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. 19 E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; 20 O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. 21 E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente. 22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. 23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. 24 E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. 25 E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. 26 E a ela trarão a glória e honra das nações. 27 E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

Que linda cidade! Fico maravilhado e não paro de pensar nela.

Que Deus preocupado comigo, que Amor é esse? Quem tem tanto a me oferecer? o mais formidável de tudo isso que li acima, é que Deus estará presente ao meu lado nesta linda cidade, já pensou que privilégio meu? Estar com Deus pessoalmente? Sabe... A volta de Jesus esta muito perto de acontecer, tudo que estamos passando e temos aqui nesta terra se aproxima do seu fim. Como diz o livro Evangelismo na página 219: “O senhor vem. Ouvimos os passos de um Deus que se aproxima...” Precisamos urgentemente avisar, preparar o caminho para este Deus maravilhoso voltar o mais breve possível e mediante o desempenho de cada um de nós, levar a todos o que Deus tem preparado. Explicar que é possível todos ter acesso a este céu e a esta nova terra, que existe um único meio para herdar tudo isso. Aceitemos este meio, este plano de salvação, o sacrifício de Cristo na cruz do calvário para perdão dos nossos pecados. Isso me faz refletir, como tenho deixado Deus dirigir a minha vida? Como tenho aceitado este convite para morar eternamente com Deus? Preciso entender que os planos de Deus para minha vida são os melhores que existem e que urgentemente devo deixar Deus guiar a minha vida, em 100%.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Eleição – Oficiais/2009.

Deus me escolheu... E agora?
Meu querido irmão ou irmã, todos nós um dia fomos escolhidos por Deus e a partir deste encontro que tivemos fomos convidados a ter o privilégio de poder participar deste grande ministério da pregação do evangelho descrito em Mateus 28:19-20 “Portanto IDE, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”.

Olha que privilégio:

Primeiro: Deus ama muito você e quer te incluir neste ministério liderado por Ele, aproveite e saiba que Deus já preparou o caminho para você trilhar, um caminho de vitórias e alegrias infindáveis. Ele te capacitará se assim você o permitir, o Espírito Santo estará em todos os momentos te orientando e dizendo: Este é o caminho, andai por ele.

Segundo: Sabe o que mais me encanta nesse chamado? É que somos muitos... Tantos que não conseguimos imaginar, como areia no mar, tão pequeninos como os próprios grãozinhos, e em meio a tantos Deus nos escolhe, receba este chamado como um privilégio que poucos tem.

Terceiro: Você é livre. Ele nos conhece e nos ama, ama tanto que deixa pra eu e você escolher (livre arbítrio) dizer não ou aceitar esse lindo convite de amor. Deus sabe que eu e você precisamos de um cuidado especial, de uma remodelação de nossa vida, uma burilação no nosso caráter, então, ele nos escolhe para que eu e você nos mantenhamos ocupados com as coisas Celestiais e assim deixemos de lado tudo que não é bom para nós e nos afastam de Deus.

Quarto: Lembre-se, você é especial, você foi escolhido, Deus tem um plano para tua vida, você é um bem aventurado. Deixe Ele te guiar e lembre-se: “Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e Ele considera todas as suas veredas”. Prov. 5:21.
Estamos nos braços de Jesus, que venha 2009.

Lição 10 - Expiação na Cruz


Pr. João Antonio AlvesProfessor de Teologia do IAENE

Verso para Memorizar: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Colossenses 1:13, 14).

Pensamento-chave: Descrever a experiência de Jesus no Getsêmani e na cruz a fim de entender melhor o significado de Sua morte para nos reconciliar com Deus.

Responsabilidade versus irresponsabilidade. Desde o princípio é este o conflito. O homem, adulto, que se julga dono de seu próprio destino, que se arroga o direito de fazer e acontecer, aparentemente sem temer nada nem ninguém, não assume sua responsabilidade pelas conseqüências de seus atos. Quando apanhado em suas faltas, como uma criança fazendo o que não deve, procura justificativas para suas atitudes. Infelizmente, o melhor que ele pode fazer é apontar o dedo para outro lado, desviando a atenção de si mesmo, e procurando culpar outro(s) por algo decorrente de sua decisão pessoal. São atitudes impensadas, irrefletidas, com resultados inevitáveis, mas a coragem se esvai no momento de assumir a responsabilidade. Foi assim desde o princípio. O homem tornou-se irresponsável. Alguém deve assumir a culpa em seu lugar. No plano da salvação não há lugar para os irresponsáveis. Mas como pode o homem ser salvo se ele é culpado? A maravilha da expiação é que Deus não desculpa o pecado do homem como se nada houvesse acontecido. O próprio Deus assume a culpa em Jesus Cristo. É mediante o sacrifício do Calvário que Deus pode ser justo e justificar o homem pecador.

Dom angústia: Caminhando para o Getsêmani“Foi Jesus a um lugar chamado Getsêmani... e começou a entristecer-Se e a angustiar-Se. Então... disse: A Minha alma está profundamente triste até à morte” (Mt 26:36-38).

“Começou a sentir-Se tomado de pavor e de angústia” (Mc 14:33).

Os versos acima descrevem vividamente o estado de ânimo de Jesus naquela hora de suprema tribulação. Como a Lição explora o significado das passagens referidas, recomendo seu estudo. Aqui pretendemos expor algumas idéias adicionais presentes no capítulo “Getsêmani”, em O Desejado de Todas as Nações, e outras considerações.

As expressões bíblicas são extremamente fortes. Da mesma forma, Ellen White utiliza alguns termos que descrevem quão terrível foi aquele momento para Jesus. Chamamos a atenção para a descrição da tristeza de Jesus, uma tristeza tão profunda que lançava sobre o Salvador a sombra da morte. Igualmente, Jesus foi invadido por uma angústia indescritível, e ficou tomado de pavor. Essas expressões nos apresentam um Jesus completamente humano, que sofre as emoções típicas dos seres humanos quando confrontados por situações-limite, ou seja, que são levados ao ponto extremo de sua resistência emocional.

Ellen White diz que Jesus “gemia alto, como sob a opressão de terrível fardo” (p. 659) e que Seu espírito tremeu diante do abismo do pecado (Ibid). Além disso, ela emprega expressões como “suprema angústia de Sua alma” (p. 660), “uma dor que estava além da compreensão” (p. 661), “semblante mudado pela angústia” (p. 662), “Sua grande agonia” (Ibid.), “tomado de sobre-humana aflição” (Ibid.), “Sua angústia mental, não a podiam compreender” (p. 663) e, talvez surpreendente para alguns, ela menciona o “desânimo” e a “depressão” do Salvador.

Teologicamente, pode-se falar do peso dos pecados do mundo, todos os fardos da humanidade sobre Seus ombros, etc. Mas não se pode passar por alto o aspecto do sofrimento mental extremo suportado por Jesus em Sua humanidade. Isto torna Seu sacrifício por nós ainda mais maravilhoso. Sofreu em um grau de intensidade como nenhum outro ser humano foi chamado a sofrer. Ele, que ansiava por simpatia de Seus discípulos naquela hora escura, também sabe quando nosso coração anseia por um amigo que nos assista em nossas horas difíceis. Por isso, Ele entende quando Seus filhos clamam por socorro, quando estão a ponto de desistir, quando estão pedindo ao Pai para passar o cálice. Deus sabe a extensão e a profundidade de nossas dores. Ele ouve as orações que brotam de lábios sofredores. Vê cada lágrima derramada. Desce para enxugar suas lágrimas.

Nestes dias em que tantos são acometidos por sentimentos tão profundos e dolorosos como os experimentados por Jesus, é maravilhoso saber que temos um Salvador que conhece pessoalmente o que significa sofrer a angústia do abandono, do desamparo, da agonia de alma, do desânimo e da depressão. Essa condição pode se repetir entre cristãos fiéis e, a diferença do que afirmam alguns, não revela falta de fé. As pessoas que passam por tais situações precisam de carinho, compreensão, apoio, ajuda, para superar seus obstáculos e, pela graça de Deus, desfrutar plenamente a vida que Deus lhes deu.

O Cálice: Submissão Voluntária“Passa o cálice adiante. Passa para outro!” Mas... para quem? Não há outro. Somente Jesus podia beber o cálice. Somente Ele estava capacitado para a missão. Ele era o Deus-homem, investido com todos os atributos necessários para conduzir com segurança o plano traçado na eternidade para a redenção do homem.

O cálice que Jesus pedia ao Pai que o afastasse de Seu caminho era o da agonia final. Toda a Sua vida tinha sido de contínuo confronto com Satanás e seus aliados. Estava chegando a hora do último round. Como o expressou Ellen White, “o tremendo momento chegara – aquele momento que decidiria o destino do mundo” e que, diante de tal perspectiva, “a humanidade do Filho de Deus tremia naquela probante hora”. Três vezes Jesus orou, pedindo ao Pai que passasse adiante o cálice porque “três vezes recuou Sua humanidade do derradeiro, supremo sacrifício” (O Desejado de Todas as Nações, p. 663).

Sim, o peso era demasiado, mesmo para o Filho de Deus. Afinal, sobre Ele estavam os pecados de todo o mundo. Mas, apesar de Sua humanidade recuar diante de tamanho sacrifício, Ele não Se deixou vencer pelo medo, pelo terror produzido pela perspectiva da separação entre Ele o Pai, como conseqüência de ser Ele o portador dos pecados. Suas palavras finais revelam Sua total submissão ao plano da redenção e total dedicação à missão de salvar os pecadores: “Não se faça a Minha, e sim a Tua vontade”. Se esta era a vontade do Pai, se este era o caminho único para o cumprimento do plano, então, Ele beberia o cálice. Voluntariamente, sofreria a punição em nosso lugar, para que pudéssemos experimentar a vida que pertence a Ele.

Jesus seguiu adiante com o plano. Não desistiu. Ainda que soubesse o resultado, seguiu adiante. Eram-Lhe mais importantes os resultados relacionados com a salvação de cada um de Seus filhos.

Trevas: Entregue ao Inimigo - Cristo é a luz do mundo. Entrou no reino das trevas, para nos resgatar das trevas para Sua maravilhosa luz. Onde há luz não pode haver trevas. As trevas não subsistem na presença da luz. Entretanto, a experiência de Jesus foi muito real, no sentido de sofrer intensamente a terrível experiência de viver em um mundo dominado pelas trevas.

Sua trajetória em meio às trevas foi progressiva: desceu de Seu lar de luz para um mundo de trevas; daí para o Getsêmani, a hora mais escura para a humanidade; na cruz, trevas literais cobriram a terra; finalmente, foi levado para a sepultura, o reino das trevas e das sombras. Mas não ficaria ali. Sendo o Príncipe da luz, Ele ressurgiu. Ressuscitou das trevas para, por Sua vitória, nos resgatar do domínio dessas mesmas trevas. Naturalmente, trata-se da metáfora para a salvação que Ele concede a todos quantos aceitam seguir Sua luz. “Quem Me segue não andará em trevas” (João).

Nosso caminho será sempre iluminado, se permitirmos que Jesus brilhe sobre nós.

O Grito: Explorando o Mistério - “Deus Meu! Deus Meu! Por que Me desamparaste?”

A profundidade da separação. Naquele momento, Jesus experimentou toda a separação que o pecado pode provocar. Como expressou o profeta Isaías, os pecados da humanidade produzem separação entre o pecador e Deus. Jesus experimentou esta separação, a separação eterna do Pai. Sentiu o peso e toda a terrível conseqüência de levar os pecados do mundo. É freqüente os críticos questionarem o ensino do ministério de Cristo no lugar santo do santuário celestial, afirmando que isso significaria uma separação do Pai, que estaria no Santíssimo, separação impensável no âmbito da Divindade. Embora não ensinemos absolutamente nada que sequer insinue a existência de tal separação, os críticos deixam de considerar que a verdadeira separação ocorreu na cruz. Uma separação voluntária. Jesus sabia quais eram as conseqüências, e ainda assim esteve disposto a pagar o preço. Por isso houve o clamor na cruz: “Por que Me desamparaste?” Este é o clamor que brotou do profundo do ser de Cristo, sentindo o peso dos pecados do mundo, o desamparo, o desagrado do Pai por ser Ele o portador dos pecados. Para o ser humano pecador é difícil, senão impossível, entender quão terrível é o pecado à vista de um Deus santo. “Tu és tão puro de olhos que não podes ver o mal...” (Hc 1:13).

O que os textos bíblicos ensinam é que a obra da redenção produziu o inimaginável, isto é, a inquebrantável comunhão entre o Pai e o Filho foi misteriosamente rompida. Embora o sentimento de abandono esteja presente no texto, existe um aspecto que merece ser destacado. O clamor de Jesus foi assim expresso: “Meu Deus!”. Ainda que Jesus tenha expressado o sentimento de abandono, Ele reteve Sua confiança. Além da confiança no Pai, também é possível perceber Sua paciência e auto-resignação.

Reflexão: Em nossa vida cristã pode muitas vezes acontecer algo – decepção, engano, abandono, etc. – em que sejamos levados a perguntar “Por quê?”. O sentimento de abandono pode ser extremamente forte, quase impossível de suportar. Mas, como Jesus, que manteve a Sua confiança no Pai, apesar do aparente abandono, também nós devemos manter a confiança na direção de Deus em nossa vida. Não significa que escolher confiar nos dê todas as explicações que buscamos, mas a escolha de confiar nos dá forças para prosseguir e superar as perplexidades de nossa existência.

Durante as três horas de duração daquelas trevas sobrenaturais, Jesus esteve em agonia, lutando com os poderes das trevas e sofrendo o desprazer de Deus contra o pecado, pelo qual Ele entregava Sua própria vida. O que aconteceu enquanto durou aquele momento de trevas foi crucial no plano da salvação. Enquanto Jesus lutava com o sentimento de desamparo, de abandono, de solidão – nem mesmo os discípulos O acompanharam naquela hora terrível – os poderes das trevas se aproveitavam da ocasião para levar o Salvador a desistir de Sua missão. Mas Ele permaneceu firme, disposto a beber o cálice até a sua última gota, e assim cumprir com o plano de resgate da humanidade.

Está Consumado: Da Morte Para a Vida - “Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: ‘Tenho sede!’ Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam no vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, Lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: ‘Está consumado!’ E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (Jo 19:28-30).

A tradução “Está consumado!” não é completa. O verbo usado no original denota fundamentalmente execução da vontade de alguém, e assim cumprir obrigações ou atos religiosos. Um aspecto é temporal e o outro é teológico. Ambos estão presentes nessa expressão. Em outras palavras: “Missão cumprida!” Jesus realizou a obra que o Pai Lhe confiara. Sua morte na cruz foi o ato de coroação dessa missão. Ele foi obediente até a morte, e morte de cruz (Fp 2). Mas Sua morte não significa derrota. Ao contrário, demonstra de forma inequívoca a vitória de Jesus. Satanás está para sempre derrotado! O destino dos seres humanos depende de sua escolha: aceitar Cristo como seu Salvador e assim tornar-se herdeiros da vida eterna. Apesar da hora sombria, foi um brado de triunfo. Jesus Se encontrava, então, totalmente fora do alcance das tentações de Satanás. Já não mais poderia ser atingido, nem tentado a buscar um caminho alternativo para cumprir Sua missão. Morreu como vitorioso. Alcançou vitória sobre o diabo, as tentações, as palavras enganadoras, o caminho fácil, etc. Posteriormente, Se levantaria como vitorioso sobre a morte. A morte não mais poderia detê-Lo. Afinal, Ele é o doador da vida. Ele mesmo depôs Sua vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tirou dEle (Jo 10:17-18).

“Inclinando a cabeça, rendeu o espírito.” A linguagem usada significa que Ele adormeceu. A batalha tinha chegado ao fim. Agora, Ele podia descansar. Cumpriu a missão. Este era o sono de quem executara a tarefa, e a realizara eficazmente. Nada havia sido deixado para trás.

A expressão traduzida como “rendeu o espírito” significa que a morte de Jesus foi um ato consciente, uma oferta dada por Alguém completamente cônscio de Sua missão.

Reflexão: Até onde estamos dispostos a ir para cumprir nossa missão?

Lições de Vida!


É muito triste andar pelas ruas de Itajaí, temos a impressão de que estamos vivendo em outro mundo ou outra realidade de vida, tudo lembra outro cenário que nunca antes havíamos visto ou presenciado. Com uma visão privilegiada podemos ver do alto, filmagens de uma cidade quase destruída, ruas cheias de buracos, calçadas quebradas, casas com sujeiras que parece não ter mais fim. O esforço de tentar fazer com que o tempo passe mais rápido e tudo termine o quanto antes, todos num esforço fora do comum, trabalham incansavelmente. Água é objeto de luxo, eu falo de água para lavar as roupas, limpar a casa, fazer comidas e tomar banho. Todos se desesperam para conseguir um bombona de água potável para dar o que beber para si e seus filhos. Quando penso que no passado não muito distante, a felicidade existia sem mesmo ter chuveiros com aquecimento elétrico. Todos tinham o dever de ir ao mato cortar lenhas para no fogão a lenha aquecer um panelão cheio d’água vindo diretamente da cachoeira pelos canos de bambu que chegavam até a janela da cozinha pelo lado de fora. Água pura e fresca, podia se lavar a louça, limpar a casa e até mesmo fazer a comida gostosa de cada dia.
Muita fartura, com um misto de aparentemente dificuldade, que nunca os deixava um dia se quer sem a preciosa água potável. Hoje, se tem a capacidade de cobrar por uma bombona de vinte litros o valor de trinta a quarenta reais de uma pessoa que perdeu tudo ou quase tudo nesta enchente. Não gostaria de falar do preço do pão, dos alimentos, da gasolina, mas tudo e quase todos, eu disse quase todos, se aproveitam de uma catástrofe para ganhar um algo mais a custa de outro que sofre. Sabe, Deus não se alegra na tristeza de seus filhos, nem de vê-los passando dificuldade em busca de um copo d’água para dar de beber aqueles que lhe foram confiados de cuidar.
A nossa vida é muito importante para Deus, jamais vamos entender por completo o quanto Deus nos ama e o quanto se entristece ao ver que, alguns de seus filhos estão dando passos errados para tirar proveito ou negligenciando uma ajuda. Como resultado de isso tudo, deixam muitos sem a possibilidade de poderem tomar um copo d’água limpo ou ter uma alimentação mesmo que simples no seu dia a dia em virtude de quase todos não ter amor no coração. As enchentes destes últimos dias deveriam e devem trazer lições para nossa vida, tanto material como Espiritual, material para aprendermos que muitas coisas que temos servem somente para nossa vaidade ou luxo. Muito pouco usamos para ajudar o próximo no seu dia a dia, reclamamos demais por algumas vezes não termos uma bolacha recheada ou um doce diferente para passarmos no pão em algumas de nossas refeições. A mudança deve haver o que passou, passou, o conformismo não é o foco desta conversa, mas a preocupação com o semelhante já não faz parte da vida de muitos Cristãos e isso deve ser reavaliado na vida de todos nós. É impossível não aprendermos que somos todos iguais e que podemos ajudar uns aos outros tanto nos momentos de alegria como nos momentos de Tristeza. Como eram os teus dias antes desta catástrofe? Como estão sendo os teus dias depois da catástrofe? Tiraremos tempo para ajudar nosso semelhante, nem que seja para ajudar a tirar um pouco de lama de dentro de sua casa, restos de um guarda-roupa, pia da cozinha ou quem saber levar um litro de leite ou frutas para vê-los saciando o que mais é preciso neste momento?
Temos que enxergar o que esta a frente de nossos olhos, precisamos sentir a importância do próximo que mora na frente de nossa casa ou distante que seja. É isso que Jesus quer que eu você sejamos, irmãos. Todos viemos de um Deus poderoso, criador e mantenedor de todas as coisas, ou seja, um verdadeiro Pai que se preocupa com todos seus filhos. Ricos e pobres, todos iguais e tendo responsabilidades diferentes diante da sociedade. Mas perante Deus e o próximo o que falta é amor. Isso já estava profetizado na Santa Bíblia Sagrada, nas próprias palavras do Senhor Jesus no livro de Mateus capitulo 24 versículo 12 “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”.
Isso aconteceria nos últimos dias, pertinho da volta de Jesus, prepare-se Jesus esta voltando. Entendamos, nós não precisamos fazer parte desta profecia, desta grande massa dos que não terão mais amor pelo seu próximo, Nós podemos ser sim um verdadeiro filho de Deus que ama e se preocupa com seu semelhante. Façamos nossa parte, aprendamos as lições que estão bem diante de nossos olhos.